A cada 6 minutos, acontece um evento sobre este chão onde há pouco silêncio e muitos ‘estalidos’, como diria Mario de Andrade. Esta cidade está entre as 15 que mais atraem pessoas no planeta, e isso gera um movimento anual de onze milhões de pessoas que se somam aos mais de dez milhões que aqui vivem criando, reinventando e refletindo sobre as áreas médica, científica, tecnológica, industrial, educacional...
Por aqui há 280 palcos teatrais, 260 telas de cinema, 294 salas para concertos, 110 museus, 410 hotéis, 240 mil lojas, 79 shoppings, 900 feiras livres semanais, 34 mil indústrias. Não, não para por aí. São, ainda, 12 mil restaurantes com 52 tipos de cozinha, 1,5 mil pizzarias que fazem 720 pizzas por minuto, 5,2 mil padarias onde se vendem 10 milhões de pãezinhos por dia, 15 mil bares. Uma apoteose empreendedora.
O mais interessante é que essa cidade é sua, mesmo que você não more nela. Porque esta cidade fica no seu país e foi construída por brasileiros de todos os cantos. Ela se chama São Paulo, mas poderia se chamar cidade de todos os santos, todas as caras, todos os estilos, toda a diversidade humana.
Os Estados Unidos ensinaram o mundo a cantar um hino em homenagem à sua maior metrópole. Em ‘New York, New York’, Frank Sinatra diz querer ‘acordar numa cidade que não dorme’. Por aqui, ainda dormimos um pouco, talvez por falta de autoestima e por darmos mais valor ao que vem de fora. Pois é hora de acordar, já que cidade que não dorme e vive em constante estado de criatividade e crescimento, também temos.
VOCÊ, PROFESSOR, utiliza em suas aulas exemplos da diversidade histórica e cultural de cidades brasileiras, como São Paulo? Nos livros OPEE, há atividades nesse sentido, visando estimular o espírito de cidadania.
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