Você já teve a sensação de que está faltando alguma coisa para ser plenamente feliz e satisfeito? Pois, acalme-se. Esse sentimento atinge grande parte da humanidade em tempos contemporâneos. Mais que isso: vencer essa situação é dos maiores desafios nos dias de hoje.
A sociedade de consumo nos estimula a ter cada vez mais. Aquele tênis comprado no mês passado já não satisfaz tanto quanto o que acabou de ser lançado e sempre somos convidados a adquirir mais e mais. Por outro lado, a aquisição de um bem material não supre totalmente esse desejo, pois muito em breve novamente seremos estimulados a adquirir outros.
Soma-se a isso uma demanda crescente pela competição. São os estudos curriculares, os cursos extracurriculares, as capacitações, as especializações, os diferenciais diversos etc. Sem contar o necessário espaço do lazer e do descanso. Parece que sempre estamos em débito com a vida e a vida, por sua vez, em débito conosco.
Esse tema foi capa da revista ‘Vida Simples’ deste mês, que estampa: ‘Insatisfação. Por que sempre temos a sensação de que alguma coisa está faltando em nossa vida?’. A publicação nos convida a algumas reflexões. Por exemplo, sobre saber diferenciar o ‘querer’ do ‘precisar’ e o ‘ter’ do ‘ser’.
O que queremos nem sempre precisamos e o que precisamos nem sempre queremos. Para desvendar essa equação, é importante que façamos um exercício de autoconhecimento, reconhecendo limites para o que é possível e para o que é impossível e entedendo que frustrações ocorrerão e delas virão grandes aprendizados.
Ter tudo não é possível, mas ter o necessário é importante. Ser uma pessoa íntegra é fundamental. Que tal resolver essa questão utilizando uma palavra híbrida: ‘tecer’. Para que possamos ter e ser na medida certa, tecendo, assim, um mundo melhor.
VOCÊ, PROFESSOR
Privilegia posturas de compartilhamentos em relação à competição? Estimula seus alunos a entender necessidades e vontades? Promove uma visão de grupo na classe?
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